A demissão de Cléber Machado provocou mudanças importantes nas escalas de narradores das transmissões de jogos de futebol da Globo. Apesar de Luís Roberto ter assumido a vaga do ex-funcionário na cobertura de times paulistas, Gustavo Villani explicou em entrevista que não existe mais uma divisão pré-definida e que ela não será alterada. Com isso, o jornalista de 42 anos acabou ficando com as partidas do Rio de Janeiro por uma questão geográfica.
O que você precisa saber
- A demissão de Cléber Machado provocou mudanças nas escalas de narradores das transmissões de jogos de futebol da Globo;
- Apesar de Luís Roberto ter assumido a vaga do ex-funcionário, Gustavo Villani explicou que não existe mais uma divisão pré-definida;
- O comunicador explicou que Luís Roberto tem feito os jogos mais importantes de times de São Paulo e Rio de Janeiro e da Seleção Brasileira.
Em conversa com o podcast Charla Podcast, Villani detalhou que Luís Roberto tem prioridade nos jogos exibidos em São Paulo e Rio de Janeiro. Renata Silveira e Everaldo Marques completam o rodízio de narradores da emissora líder. “Esses dias, na estreia do Diego Ribas, ele [Luís Roberto] que fez Flamengo x Ñublense [jogo válido pela fase de grupos da Copa Libertadores]. Os jogos de rede, que entram em São Paulo e no Rio, ele tem feito. Fez Palmeiras x Botafogo. Se fosse no Rio, seria ele a fazer”, explicou o comunicador.
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“Por uma questão geográfica, estou no Rio há 10 anos, meus filhos nasceram aqui, comprei meu primeiro apartamento aqui… quando o Luís não está, eu faço os jogos do Rio. Quando o Luís está fazendo os jogos do Rio ou está fora da escala em São Paulo, o Everaldo e a Renata têm feito no Rio e São Paulo. Não existe isso do Luís ter assumido os jogos do Rio. Para o Luís, ele tem feito os jogos mais importantes de times e Seleção Brasileira. Por uma questão geográfica, eu tenho feito mais jogos do Rio e o Everaldo tem feito os jogos de São Paulo”, acrescentou.
Gustavo Villani é o “novo Galvão Bueno”?
Na entrevista, Gustavo Villani negou que tenha recebido a promessa de ser o substituto de Galvão Bueno na Globo. Como ele foi indicado pelo ex-colega de trabalho, o narrador acredita que sua imagem passou a ser associada como substituto do experiente locutor, que saiu da emissora no final do ano passado. “É vital dizer que isso nunca partiu de mim [substituir Galvão]. Eu nunca me coloquei na condição de substituto de ninguém”, pontuou.
“A Globo, historicamente, não contrata, em regra, mas têm exceções, narradores de fora. A Globo sempre formou os narradores dela. É uma tradição. Quando eu venho nesse contexto que havia uma renovação natural… esses que estão saindo, Jota Júnior, Cleber Machado e Galvão, são caras de muita estrada. Há uma tentação natural de ser o mais novo está chegando e o mais velho está saindo, é uma sucessão. Não partiu de mim isso que vazou… Acho que tem a ver do fato do Galvão ter me indicado para a Globo. As pessoas começaram a vincular uma coisa com a outra”, analisou.
Os planos da Globo para Renata Silveira
Gustavo Villani também apontou que a Globo deve estar traçando planos para a narradora Renata Silveira, que tem ganhado espaço na programação nos últimos meses. Atualmente, ela faz parte da equipe titular e se prepara para a transmissão da Copa do Mundo Feminina, que acontece entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e Nova Zelândia. “A Renata fez Botafogo x Athletico esses dias. Fez Palmeiras x São Paulo no Brasileirão Feminino. Ela circula também. É mais nova que eu e o Everaldo, em idade e carreira, eu acho que a Globo tem um planejamento para ela. Nós quatro que fazemos os jogos de futebol da Globo”, concluiu.
A carreira de Gustavo Villani
Gustavo Villani foi contratado pela Globo em fevereiro de 2018. Antes do conglomerado de mídia da família Marinho, ele já havia passado por veículos como o jornal A Gazeta Esportiva, Rádio Transamérica, Record, UOL, Placar, CBN, Rádio Globo, ESPN Brasil e Fox Sports (2012-2022). O narrador é casado a também jornalista Mariana Sallowicz, que integra a equipe de produção e edição de reportagens de economia do Jornal Nacional. Eles são pais de dois filhos: Luca e Isabela, de 7 e 4 anos, respectivamente.
